quarta-feira, 25 de abril de 2012

1ª Eliminatória do IV Concurso de Leitura 2012.

Realizou -se no último dia 14 de abril, o IV Concurso de Leitura da EScola Municipal Profª. Ecila Nobre dos Santos, que contou com a participação de todas as turmas, dos turnos matutino e vespertino.
O evento aconteceu com um representante de cada turma, com sua respectiva cor e grito de alegria. Além das torcidas das turmas o Concurso contou com a torcida de familiares, que vieram apoiar os concorrentes. O corpo de jurados foi composto pelo: Vice-diretor Rosinaldo Castro Vidal (Pedagogo), Anne Patrícia Melo de Almeida   ( Coordenadora Escolar do Programa Rede Vencer), Neide Medeiros Costa (Profª. Língua Portuguesa).
Profª. Neide Medeiros.
Anne Patŕcia Melo.
Em entrevista a equipe de reportagem do blog da Escola, a Profª. Neide Medeiros falou que a leitura é muito importante não só para os alunos mas, sim para todos. E que a iniciativa da Escola é muito boa, pois promove o interesse pela leitura. Ela falou ainda, que para sermos bons leitores é preciso lermos tudo, tudo o que vermos pela frente.
 A nossa outra entrevistada foi a Coordenadora Escolar da Rede do Município de Santarém. Segundo a mesma,   através da leitura nós conhecemos melhor o mundo, e  iniciativas como esta transformam o país em uma grande Nação. Outra dica dada é que, para sermos bons leitores, é preciso  treinar a leitura e ter acesso aos livros.
Apesar da chuva torrencial que caiu, o Concurso teve o resultado esperado, a participação de todos. Além disso foi o primeiro evento com a corbetura da equipe de reportagem do blog da Escola, formada pelos alunos, tendo como revisora a Pedagoga Mª do Socorro Lopes.
O evento contou ainda, com a presença da Profª Socorro Carvalho do Programa Rádio Pela Educação da Rádio Rural, pois um dos prêmios do Concurso era a participação dos dois primeiros colocados era a participação no referido programa.
A direção da Escola parabeniza todos os professores que se empenharam, para mobilizar seus alunos e a todos os nossos participantes. O novo desafio está marcado dia 02/06, onde acontecerá a 2ª eliminatória.
Parabéns, sucesso e até lá. 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

PROJETO CINEMA E LINGUÁ, LINGUAGEM


 PROJETO CINEMA E LINGUÁ, LINGUAGEM



O Laboratório de Informática da Escola Ecila Nobre promoveu com os alunos da quartas etapas, junto com a professora de Linguá Portuguesa a Semana do Cinema e Linguá, onde foi apresentado o filme “O Ébrio”, filme de época que mostra os vários tipos de linguás e linguagem estudados pelos alunos desta escola.
Língua: Variedades lingüísticas:
São as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.
-Norma culta: é a língua padrão, a variedade lingüística de maior prestígio social. -Norma popular: são todas as variedades lingüísticas diferentes da língua padrão.Dialetos:
São variedades originadas das diferenças de região, de idade, de sexo, de classes ou de grupos sociais e da própria evolução histórica da língua(ex.: gíria)
Conceituado:
Texto:
Discurso: É a atividade comunicativa capaz de gerar sentido desenvolvida entre interlocutores. Além dos enunciados verbais, engloba outros elementos do processo comunicativo que também participam da construção do sentido do texto. Coesão textual
Coerência textual é o resultado da articulação das idéias de um texto ; é a estruturação lógico- semântica que faz com que numa situação discursiva palavras e frases componham um todo significativo para os interlocutores.


O Ébrio é um filme brasileiro de 1946 dirigido por Gilda de Abreu e escrito por ela e seu marido Vicente Celestino, que protagoniza o filme.

Gilberto Silva (Celestino) é um jovem rico do interior cujo pai perde a fazenda e o deixa na miséria. Sem apoio de ninguém, Gilberto vai para a cidade grande, onde começa perambular até conhecer um padre que abre suas portas e o ajuda a procurar emprego e a aplicar seu talento musical — e Gilberto se inscreve num programa de calouros onde começa a ganhar notoriedade e algum dinheiro para terminar seu curso de medicina. Conhece sua futura esposa Marieta no hospital. Depois de alguns acontecimentos envolvendo familiares e a perda da esposa, ele decide viver como um fantasma, começando a se afogar na bebida e vagabundagem. O famoso clipe de "o Ébrio" é cantado num bar nas cenas finais do filme.
 



O Ébrio          Tom: C

Vicente Celestino

 


Am       E7                       Am         A7             Dm
Tornei-me um ébrio, na bebida busco esquecer/  Aquela ingrata que eu amava e que me abandonou
                Dm6       Am                    B7               E7
Apedrejado pelas ruas,  vivo a sofrer/ Não tenho lar, e nem parentes,  tudo terminou
                                       Am            A7                      Dm
Só nas tabernas é que encontro o meu abrigo/ Cada colega de infortúnio é um grande amigo
                  Dm6               Am              E7                    Am      E7
Que embora tenham como eu seus sofrimentos/  Me aconselham e aliviam os meus tormentos
 
        A7        Gb7         Bm             E7                   A         E7
Já fui feliz e recebido com nobreza até/ Nadava em ouro e tinha alcova de cetim
          A              Gb7            Bm            E7                     A
E a cada passo um grande amigo em que depunha fé/  E nos parentes . . . confiava   sim  . . .
                   Gb7            Bm                D7                      Db7
E hoje ao ver-me na miséria, tudo vejo então/ O falso lar que amava, e que a chorar deixei
     Dm            F         A   Gb7           Bm         E7       A    Am
Cada parente, cada amigo era um ladrão. Me abandonaram e roubaram o que amei.
 
        E7                    Am                              A7                     Dm
Falsos amigos, eu vos peço, imploro a chorar   /   Quando eu morrer a minha campa nenhuma inscrição
                            Dm6               Am            B7                     E7
Deixai que os vermes pouco a pouco venham terminar  /  Este ébrio triste, este triste coração
                                  Am           A7                    Dm
Quero somente que na campa em que eu repousar/  Os ébrios loucos como eu venham depositar
                           Dm6     Am             E7                   Am
Os seus segredos ao meu derradeiro abrigo/  E suas lágrimas de dor ao peito amigo


Questionário
Questionário do filme o Ébrio para pesquisa escolares.
1- Qual o nome do filme?
2- Qual o gênero do filme o Ébrio?
( ) comedia ( ) drama ( ) ação
3- Por que Gilberto vagava pelas ruas da cidade?
4- Qual a porta onde Gilberto foi bem recebido
5- Como o autor consegui dinheiro para terminar seu curso de medicina?
6- Como era o nome de sua esposa?
7- O que seus primos receberam de herança?
Primo 1:________________ primo 2: ____________
8- Relate o que o primo de Gilberto fez para fazer com que Marieta fugisse com ele?
9- Como era o nome do bar do seu Manuel?
10 – Como Gilberto conta sua historia?
11- Quais os tipos de linguagem que aparecem no filme?

Concurso da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD.



A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD, do Ministério da Justiça, está promovendo os seguintes concursos:
· XIII Concurso Nacional de Cartazes, direcionado a estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental;
· II Concurso Nacional de Vídeo, direcionado a estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e de todo Ensino Médio;
· X Concurso Nacional de Fotografia e o X Concurso Nacional de Jingle, para o público em geral, e
· XI Concurso de Monografia, dirigido ao público universitário.

Este ano o tema é 
"A Prevenção do uso de Droga é Compromisso de todos".


Os trabalhos deverão ser postados até o dia 27 de abril de 2012.
Os Regulamentos dos concursos estão no site www.obid.senad.gov.br

 
Participe!


1º Eliminatória do Concurso de Leitura 2012



Acontecerá  neste dia 14 de abril a primeira eliminatória do Concurso de Leitura 2012 na Escola Profª. Ecila Nobre dos Santos. A primeira fase do Projeto ocorreu dentro das salas, no qual resultou na escolha do representante de cada turma. Todos alunos participante receberam certificado de participação. Os vencedores da 1ª eliminatória voltarão a disputa no dia 02/06 onde ocorrerá  a 2ª eliminatoria. A todos os nossos alunos boa sorte ou seja, boa leitura.






Segui abaixo o regulamento.



PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTARÉM
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E DESPORTO – SEMED
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
PROFª. ECILA NOBRE DOS SANTOS


CONCURSO DE LEITURA 2012


REGULAMENTO

Art. 1º – Objetivos

Como principio geral orientador deste Concurso de Leitura está o prazer de ler, pretendendo – se estimular nos concorrentes o gosto pela leitura e o contato com os livros.
A Escola Profª. Ecila Nobre dos Santos tem o objetivo de promover o Concurso de Leitura de forma lúdica estimulando a prática da leitura através da disputa dos alunos do Ensino Fundamental.


Art. 2º – Condições dos participantes.
Para efeito da participação do Concurso de Leitura, os concorrentes comprometem -se ao presente regulamento e as decisões diverso júri. O aluno que for selecionado a participar do concurso deverá comparecer sem falta e devidamente fardado no dia 14/04/2012.


Art. 3º – Júri.

Ficam excluídos da possibilidade de participarem os familiares diretos dos membros do júri.
O júri é composto por três membros: Uma Professora de Língua Portuguesa, uma professora de apoio pedagógico e o vice- diretor da Escola.


Art. 4º – Competência do Júri.

Cabe ao júri selecionar criteriosamente o representante de cada série da 1ª eliminatória do IV Concurso de Leitura da Escola Profª. Ecila Nobre dos Santos; dentro dos seguintes critério e notas:

Audibilidade
20 pontos
Articulação
20 pontos
Respeito pela pontuação
20 pontos
Entonação
20 pontos
Postura
20 pontos
Total
100 pontos


Para mais informações acesse http://ecilanobre.blogspot.com.br.



FICHA DE AVALIAÇÃO

Turma
Audibilidade 20 pts.
Articulação 20 pts.
Entonação 20 pts.
Postura 20 pts.
Resp. Pontuação 20 pts.
Total 100 pts.
Pré - A






Pré - B






101






102






201






202






203






301






302






303






401






402






403






501






502















Jurado:__________________________________________________________________.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

13 de abril " Dia do Hino Nacional"

O mês de abril a várias datas, muitas conhecidas e estudadas nas escolas. Contudo, há uma data muito importante, e pouco divulgada.Dia 13 de abril, dia do Hino Nacional Brasileiro.

Hino do Brasil

Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos desportivos internacionais.
A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de D. Pedro I. Posteriormente, à época da coroação de D. Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal. Após a Proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adopção do novo hino, o presidente da República, Deodoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. A orquestração do hino é de Antônio Assis Republicano e sua instrumentação para banda é do tenente António Pinto Júnior. A adaptação vocal foi feita por Alberto Nepomuceno e é proibida a execução de quaisquer outros arranjos vocais ou artístico-instrumentais do hino.
A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, para comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra foi produzida quando Dom Pedro I abdicou do trono, e a segunda na época da coroação de Dom Pedro II. Ambas versões, entretanto, caíram no esquecimento.
Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição (“Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!…”) seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje.

Respeito ao Hino e legislação

De acordo com o Capítulo V da Lei 5.700 (01/09/1971), que trata dos símbolos nacionais, durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio. Civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações. Além disso, é vedada qualquer outra forma de saudação (gestual ou vocal como, por exemplo, aplausos, gritos de ordem ou manifestações ostensivas do gênero, sendo estas desrespeitosas ou não).
Segundo a Secção II da mesma lei, execuções simplesmente instrumentais devem ser tocadas sem repetição e execuções vocais devem sempre apresentar as duas partes do poema cantadas em uníssono. Portanto, em caso de execução instrumental prevista no cerimonial, não se deve acompanhar a execução cantando, deve-se manter, conforme descrito acima, em silêncio.
Em caso de cerimônia em que se tenha que executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.

 

Hino do Brasil

Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante,
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte !
Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve !
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce.
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela Própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza,
Terra adorada.
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada !
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil.
Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América
Iluminado ao sol do Novo Mundo !
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos têm mais flores
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida, no teu seio, mais amores.
Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve !
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme quem te adora a própria morte
Terra adorada.
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada !
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil.

Vocabulário (Glossário) do Hino do Brasil

Plácidas: calmas, tranquilas.
Ipiranga: Rio onde às margens D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil em 7 de Setembro de 1822.
Brado: Grito.
Retumbante: som que se espalha com barulho.
Fúlgido: que brilha, cintilante.
Penhor: garantia.
Idolatrada: Cultuada, amada.
Vívido: intenso.
Formoso: lindo, belo.
Límpido: puro, que não está poluído.
Cruzeiro: Constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul.
Resplandece: que brilha, iluminada.
Impávido: corajoso.
Colosso: grande.
Espelha: reflete.
Gentil: Generoso, acolhedor.
Fulguras: Brilhas, desponta com importância.
Florão: flor de ouro.
Garrida: Florida, enfeitada com flores.
Idolatrada: Cultivada, amada acima de tudo.
Lábaro: bandeira.
Ostentas: Mostras com orgulho.
Flâmula: Bandeira.
Clava: arma primitiva de guerra, tacape.
 

A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou excluída da sua versão oficial do hino.

Essa letra é atribuída a Américo de Moura, natural de Pindamonhangaba, presidente da província do Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880 e apresenta os seguintes versos.
 


Espera o Brasil
Que todos cumprais
Com o vosso dever.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
Gravai com buril
Nos pátrios anais
Do vosso poder.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
Servi o Brasil
Sem esmorecer,
Com ânimo audaz
Cumpri o dever,
Na guerra e na paz,
À sombra da lei,
À brisa gentil
O lábaro erguei
Do belo Brasil.
Eia sus, oh sus!

Versão em Tupi

Embeyba Ypiranga sui, pitúua,
Ocendu kirimbáua sacemossú
Cuaracy picirungára, cendyua,
Retama yuakaupé, berabussú.
Cepy quá iauessáua sui ramé,
Itayiuá irumo, iraporepy,
Mumutara sáua, ne pyá upé,
I manossáua oiko iané cepy.
Iassalssú ndê,
Oh moetéua
Auê, Auê !
Brasil ker pi upé, cuaracyáua,
Caissú í saarússáua sui ouié,
Marecê, ne yuakaupé, poranga.
Ocenipuca Curussa iepé !
Turussú reikô, ara rupí, teen,
Ndê poranga, i santáua, ticikyié
Ndê cury quá mbaé-ussú omeen.
Yby moetéua,
Ndê remundú,
Reikô Brasil,
Ndê, iyaissú !
Mira quá yuy sui sy catú,
Ndê, ixaissú, Brasil!
Ienotyua catú pupé reicô,
Memê, paráteapú, quá ara upé,
Ndê recendy, potyr America sui.
I Cuaracy omucendy iané !
Inti orecó purangáua pyré
Ndê nhu soryssára omeen potyra pyré,
ìCicué pyré orecó iané caaussúî.
Iané cicué, ìndê pyá upé, saissú pyréî.
Iassalsú ndê,
Oh moetéua
Auê, Auê !
Brasil, ndê pana iacy-tatá-uára
Toicô rangáua quá caissú retê,
I quá-pana iakyra-tauá tonhee
Cuire catuana, ieorobiára kuecê.
Supí tacape repuama remé
Ne mira apgáua omaramunhã,
Iamoetê ndê, inti iacekyé.
Yby moetéua,
Ndê remundú,
Reicô Brasil,
Ndê, iyaissú !
Mira quá yuy sui sy catú,
Ndê, ixaissú,
Brasil!

Carlos Leite Ribeiro.



 
Pequena Biografia de Joaquim Osório Duque-Estrada
 


Joaquim Osório Duque-Estrada nasceu em Pati do Alferes a 29 de abril de 1870 e faleceu a 5 de fevereiro de 1927, na Cidade do Rio de Janeiro. Filho do Tenente-Coronel, Luiz de Azevedo Coutinho Duque-Estrada e Dna. Mariana Delfim Duque-Estrada, era afilhado do General Osório, Marques do Herval, de quem recebeu o segundo nome. Cursou o Colégio Pedro II onde, em 1887, Silvio Romero o distinguiu entre os alunos prefaciando o seu primeiro livro de poesias, Alvéolos. Recebeu o grau de bacharel em letras em 1888.
Publicou 27 livros – poesias, didáticos, peças teatrais, conferências, traduções e libretos de operas – destacando além de Alvéolos, Flora de Maio, A Arte de Fazer Versos e A Abolição, este com prefácio de Rui Barbosa.
Foi critico-literário, mantendo por muito tempo a secção “ Registro Literário “ no “Correio da Manhã”, no “Imparcial” e no “Jornal do Brasil”.
Em 1888 escreveu os primeiros ensaios como um dos auxiliares de José do Patrocínio na campanha da abolição. Nesse ano alistou-se nas fileiras republicanas, ao lado de Silva Jardim, entrando para o Centro Lopes Trovão. Em 1891dedicou-se à diplomacia sendo nomeado 2º Secretário de Alegação, no Paraguai. De 1893 a 1896, morou em Minas Gerais, onde foi redator do “Eco de Cataguazes”.
Destacou-se no magistério como professor e inspetor-geral de ensino, até o ano de 1902, quando foi nomeado regente interino da cadeira de História Geral e do Brasil no Colégio Pedro II. Voltou à imprensa e colaborou com quase todos os jornais do Rio de Janeiro.
Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1915, na vaga de Silvio Romero, sendo o segundo ocupante da cadeira nº 17, que tem como patrono, Hipólito da Costa. Seu discurso de posse foi respondido por Coelho Neto.
Em outubro de 1909 elaborou o seu “Projeto de Letra Para o Hino Nacional Brasileiro”, aprovado oficialmente, por Decreto em 06 de setembro de 1922, véspera da comemoração do centenário da Independência.
Os belos e patrióticos versos do nosso glorioso Hino Nacional, magnificamente adaptados à música de Francisco Manuel da Silva, composta em 1822, consagrou para sempre o nome de Osório Duque Estrada, como bem se expressa Roquete Pinto, seu sucessor na Academia Brasileira de Letras: “Seu pensamento há de palpitar por entre gerações: a gente pequenina, hoje mais feliz que a do meu tempo, pode cantar o Hino de Francisco Manuel”. 


Pequena Biografia de Francisco Manuel da Silva

Compositor, regente, violoncelista e professor, nasceu na Cidade do Rio de Janeiro, a 21 de fevereiro de 1795.
Começou a estudar música ainda menino com o padre José Maurício Nunes Garcia. Aos 10 anos passou a estudar violoncelo e, quatro anos depois ingressou como soprano no Coro da Capela Real. Em 1816, passou a estudar contra-ponto e composição. Em 1825, era o Segundo Violoncelo da Capela Imperial. A 14 de abril de 1831, no Teatro São Pedro de Alcântara foi executado um hino de sua autoria, que teria sido composto naquele ano para comemorar o "7 de abril" (abdicação de D. Pedro I) e que, mais tarde, se transformaria no Hino Nacional Brasileiro. Segundo alguns autores, entretanto, o hino foi composto em 1822/1823, para comemorar a Independência do Brasil.
Em 1833, fundou a Sociedade Beneficência Musical, da qual foi eleito presidente. Em 1841, assumiu o cargo de Mestre Geral da Capela Imperial e em 1842, foi nomeado, Mestre Compositor da Capela Imperial. Ocupou cargos de direção de vários teatros e companhias líricas.
Além de outros hinos, compôs música instrumental, música vocal e um repertório extenso de música sacra. Foi condecorado com a “Ordem Rosa”, no grau de Oficial, em 1857.
Em 1863 realizou o lançamento da pedra fundamental da sede do Conservatório de Música. Sua última música foi “Peça para soprano, harpa, harmônio e orquestra” executada na Igreja São Francisco de Paula. Faleceu a 18 de dezembro de 1865, vitima de Tísica Laringopulmonar. 
Se você quer saber mais e de forma detalhada sobre a história do Hino Nacional do Brasil . Acesse:http://www.musicasantigas.mus.br/evolucao.htm










quarta-feira, 4 de abril de 2012

Símbolos da Páscoa.


A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.

Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.


Para o Catolicismo a Semana Santa tem seu início no Domingo de Ramos esta festa cristã celebrada no domingo antes da Páscoa. A festa comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Jesus mencionado nos quatro evangelhos (Marcos 11:1, Mateus 21: 1-11,Lucas 19:28 – 44 e João 12:12 - 19).
Em muitas denominações cristãs, o Domingo de Ramos é conhecido pela distribuição de folhas de palmeiras para os fiéis reunidos na igreja. Em lugares onde é difícil consegui-las por causa do clima, ramos de diversas árvores são utilizados. 
A vela representa o Cristo Ressuscitado que deixou o túmulo, radioso e vitorioso. Na vela pascal, ficam gravadas as letras alfa e ômega, significando que Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também ficam gravados no Círio Pascal. Nas casas cristãs, é comum o uso da vela no centro da mesa no almoço de Páscoa. Além, disso as velas são uma marca das celebrações religiosas. Em certos países, os católicos apagam todas as luzes de suas igrejas na Sexta-feira da Paixão. Na véspera da Páscoa, fazem um novo fogo para acender o principal círio pascal e o utilizam para reacender todas as velas da igreja. Então, acendem suas próprias velas e as levam para casa a fim de utilizá-las em ocasiões especiais. 

                                     
 O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa. No Novo Testamento, simboliza Cristo que é o Cordeiro de Deus sacrificado em prol da salvação de toda a humanidade.

                                             
O sino cantam a alegria da Ressurreição expressa nos cânticos de Aleluia. Tocando festivamente, anunciam novos tempos, alma nova nas criaturas.


          
O ovo é o símbolo da vida que surge repentinamente, destruindo as paredes externas e irrompendo com vida. Simboliza a Ressurreição.

                     
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?

No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antiguidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.

Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertilidade que os coelhos possuem. 
                                 
O pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, traduzindo por excelência, o símbolo Pascal. Para a ornamentação da mesa de Páscoa, nada mais indicado que um centro feito com uvas e trigo, entre cestas de pães e jarras de vinho.
                    
O girassol tem um simbolismo especial, pois está sempre voltado para o Sol, astro-rei, assim como nossas almas, que devemos estar viradas para o Divino – Sol, ou seja, Cristo Ressuscitado. 
                        
O peixe é um dos mais antigos símbolos do cristianismo. Os primeiros cristãos, que eram obrigados a esconder a sua fé, devido às tremendas perseguições, reconheciam-se pelo sinal do peixe. A palavra peixe, em língua grega é IXTIS. Cada letra desta palavra é inicial de uma outra palavra; todas juntas formam a seguinte frase: Jesus Cristo Filho de Deus Salvador.
  
                                             
Mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicea em 325 d.C, Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Não somente um símbolo da Páscoa, mas o símbolo primordial da fé católica. A cruz não foi um tipo de condenação especial para Jesus. Naquele tempo, a morte na cruz era um castigo comum entre os romanos, que dominavam também a Palestina. Jesus foi crucificado entre os dois ladrões, com a diferença que estes foram amarrados às suas cruzes e Jesus foi pregado. Morrer na cruz era algo humilhante para os condenados pois, além de ficarem com os corpos expostos publicamente, apenas os mais hediondos crimes eram punidos com tal pena. Jesus, ao morrer na cruz, deu à humanidade mais uma lição de humildade: sendo Filho de Deus, que tudo pode, ele morreu da forma mais vergonhosa que havia em seu tempo. Costumamos fazer o sinal da cruz, porque acreditamos que é o sinal que nos salva.
                                                                                  
                          
Segundo a Igreja Católica durante a Semana Santa, a Quinta-feira é um dia muito importante, no qual se realiza uma celebração bastante significativa. Nesse dia, relembra-se a última ceia de Cristo com seus discípulos, ocasião em que Jesus instituiu a Eucaristia, isto é, o pão e o vinho passaram a simbolizar seu corpo e seu sangue. Mas foi também durante a última ceia que Cristo lavou os pés de seus discípulos. Pondo um pano na cintura, Jesus despejou água numa bacia, começou a lavar os pés de cada um dos apóstolos e enxugou-os com o pano. Jesus fez isso para dar uma lição de humildade, simplicidade, igualdade, solidariedade, amor e serviço aos irmãos, que nada mais é do que a grande lição pascal.


Você sabe a  origem do Chocolate?



Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753. Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou. O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro. Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida. Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.

Mas por que a páscoa muda de dia todos os anos?

O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Concílio de Niceia em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").

A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas. Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a sequência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".

De fato, a sequência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.


  Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.http://pt.wikipedia.org/wiki/